Decidi não juntar a Natércia Mendes Nunes, por que é a única bonita na família
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Decidi não juntar a Natércia Mendes Nunes, por que é a única bonita na família
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No "poleiro" António Mendes Nunes; a aguentar o "poleiro" ao ombro João Manuel de Amorim Cordeio (identificado pelo figurão no "poleiro")
E como é hoje por dentro
Esta é a ementa desta semana!
A nossa ementa não tinha esta apresentação e era uma reles enteada desta! E nós tínhamos o luxo de nutricionista! Sinto-me roubado!
O pato também não terá sido caçado pelo Prior...
No nosso tempo não havia nada disto...
Onde teríamos chegado com todas estas facilidades?
Tenho de fazer uma confissão. Sou filho único, era muito mimado quando cheguei ao I.V.S.. Tão mimado que muitas vezes ao jantar em casa, por pura birra e para testar a minha mãe, quando ela me punha o prato à frente eu dizia “não gosto, quero outra coisa”! A mãe, em vez de dar-me um par de bolachas, saia disparada e preparava-me um prato diferente.
Eu sabia lá o que era sarrabulho! E assim foi. A rapaziada acabou de jantar e saiu pela porta fora a rir como se eu fosse um marciano e eu fiquei sentado. O cidadão mal-encarado, com a cara bexigosa e de pele avermelhada sentou-se a ler um livro a alguma distância. Pensei para mim, vou vencê-lo pelo cansaço. Ainda pedi duas ou três vezes para ir-me deitar, mas a resposta foi sempre “negativo, come!”. Quando a cabeça ensonada me começou a cair sobre o prato, entendi que tinha perdido a parada. O cidadão mal-encarado, com a cara bexigosa e de pele avermelhada - que vim a saber se chamava Paiva - o famoso Prefeito Paiva - e a minha mãe não tinham nada em comum. Este não tinha coração! Só me restou uma saída, meter duas garfadas à boca e ver no que dava. Assim fiz e enquanto o fazia não é que aquela porcaria até tinha um bom sabor? Pensei para mim, “bolas, és matumbo pula (branco estúpido em dialeto kimbundo), se isto sabe bem frio, quente deve ser uma delícia”. Finalmente, o Prefeito Paiva, lá me deixou ir deitar.
Rui Gomes e Isabel Ruth em "Os Verdes Anos", de Paulo Rocha. (Col. Cinemateca Portuguesa)
Eis uma curta biografia e filmografia do Rui, onde o Eduardo Ferros é também reconhecido: Full cast and crew for Verdes Anos, Os (1963) Directed by Paulo Rocha Writing credits (in alphabetical order) Nuno Bragança writer Paulo Rocha writer Cast (in credits order) Rui Gomes ... Júlio Isabel Ruth ... Ilda Ruy Furtado Paulo Renato ... Afonso rest of cast listed alphabetically: Óscar Acúrcio Alberto Ghira Cândida Lacerda Carlos José Teixeira Rosa María Vázquez Produced by António da Cunha Telles .... producer Original Music by Carlos Paredes Cinematography by Luc Mirot Second Unit Director or Assistant Director Fernando Matos Silva .... assistant director Camera and Electrical Department Eduardo Ferros Crítica ao filme: "Os Verdes Anos é o primeiro filme das produções Cunha Telles que, pode dizer-se, começavam com o pé direito: o filme seria premiado em Locarno, o nome de Paulo Rocha surgia nas principais revistas de cinema europeias como uma revelação. Visto hoje, Os Verdes Anos têm o grande mérito de ser um documento precioso sobre Lisboa do princípio dos anos 60, o seu provincianismo, o desespero e a sufocação de uma geração jovem. Para o cinema, o filme revelava ainda a sensibilidade de um compositor (Carlos Paredes) que construiu um tema musical que ficaria célebre (...). Pela primeira vez depois de muitos anos este filme sintonizava-se com a realidade portuguesa, espelhava-a. Era um vento de mudança no cinema que por cá se fazia. Mas a mudança não estava só na respiração temática. Acontecia também (...) na respiração fílmica, na atenção aos movimentos de câmara, à realidade plástica dos planos, aos tempos. Mais de vinte anos depois, Os Verdes Anos, não ganharam cãs, sabemo-lo... O que quer dizer que o Cinema Novo que nele se propunha o era, de facto." João Bénard da Costa, in Histórias do Cinema, Sínteses da Cultura Portuguesa, Europália 91, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa.Noutro filme em exibição no Japão
Nos "Os Olhos da Ásia" Rui Gomes contracenou com Geraldine Chaplin
Lá onde estás, Rui, descansa em paz!
O sítio será o Ramalhal?
O actual edifício e “porta-bandeira” do I.V.S., ergue-se em três pisos, tem 50 anos, tendo sido construído por volta de 1958/59 com o objectivo de alojar os alunos internos do Instituto Vaz Serra, nomeadamente, os vindos das ex–colónias, onde o IVS era conhecido pela excelente formação que dava aos seus alunos.
Precedido por edifícios mais antigos, os do Colégio Vaz Serra, que viram a sua primeira pedra lançada pela mão do seu fundador - o Comendador Libânio Vaz Serra - em 19 de Julho de 1950, o edifício escolar tem vindo a ser transformado gradualmente. O Senhor Libânio Vaz Serra, ao fundar o Colégio, visou, essencialmente, implementar o ensino e dar a oportunidade de melhorar as condições de vida aos seus conterrâneos.
No início, o Colégio funcionou em duas casas antigas - internato e externato - na Quinta de Santa Cruz, com um total de 50 alunos (do sexo feminino e masculino) dos quais 28 eram internos.
O externato iniciou o seu funcionamento no ano de 1950 mas o internato novo só se concluiu por volta de 1959; todavia, havia uma residência familiar, da família Amâncio, que albergava já alguns alunos. O ginásio, o ringue e o edifício novo (actual I.V.S.) datam do mesmo período de construção.
Usar farda tornou-se norma no primeiro momento de funcionamento do Colégio, pois visava a não discriminação entre os alunos mais favorecidos e menos favorecidos. Aos alunos era ministrada instrução de armas e em dias de festa ou comemoração de eventos especiais, os alunos formavam o Batalhão do IVS e desfilavam arma ao ombro pela ruas da aldeia. A aldeia, presumível berço de D. Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável, foi elevada a Vila em 20 de Agosto de 1955.
Após o 25 de Abril de 1975 o edifício que cumpria o objectivo de internato foi restaurado e transformado no actual edifício do I.V.S.. Este tem vindo a ser arranjado: foram construídos mais balneários e recuperados os antigos, assim como pintura exterior e algumas paredes; recentemente reformularam-se e alargaram-se algumas salas criando novos espaços (sala dos professores, sala 59 e 33, sala de Informática, laboratório de biologia, etc.). Estas obras foram custeadas pelo I.V.S..
A escola é constituída por três pisos e possui alguns recursos materiais significativos. O I. V. S. funciona em horário normal, das 9 às 17 horas, com rotatividade de turmas para almoço.Quando os professores falam da Escola aparecem no seu discurso adjectivos como dinâmica/activa/criativa. No ano lectivo de 2004/05 estavam colocados na Escola um total de 58 professores e 25 funcionários (serviços administrativos e auxiliares da educação) e um total de 588 alunos (do 2º/ 3ºCiclos e Secundário diurnos, Ensino Recorrente 3º Ciclo e Secundário).
O Instituto Vaz Serra foi um dos mais conhecidos e prestigiados Colégios particulares mistos do país. Responsável pela formação das gentes desta terra, por ele tem passado estudantes dos espaços geográficos mais recônditos do país, ex-colónias, ex-Congo Belga, África do Sul, e dele tem partido com lanhos de saudade tornando-se Doutores, Engenheiros, Médicos, Deputados, Professores, Ministros, Militares de Alta Patente, Actores de Cinema, Cineastas ... enfim... Mulheres e Homens de sucesso. É desta forma que a Águia que encima o escudo do emblema do I.V.S. cultiva a sua actualidade.
A farra estava muito boa e, já com o cup a fazer efeito, pedi namoro à M. Ela aceitou de imediato e eu fiquei nas nuvens.No fim da festa o nosso autocarro encostou à porta do Turismo e o nosso director, mais o director do ERO e um ou outro colega em melhor estado, ajudaram a meter os em pior estado dentro do autocarro.Chegados a Cernache, logo nos primeiros intervalos de segunda-feira, começámos a contar uns aos outros as nossas aventuras amorosas e rapidamente chegámos á conclusão que a M. tinha aceite propostas de namoro de 4 ou 5 ou 6 ou 7 , não me lembro bem .Ficámos fulos e estávamos nós a preparar uma resposta à altura da situação quando começamos a receber cartas da M.Era ela a desfazer o namoro com cada um de nós e a explicar porque é que tinha aceite: nós não estávamos em condições de ouvirmos um não e em defesa do bom ambiente e da camaradagem, ela decidiu aceitar namoro de toda a gente que lhe pedisse, para que nós, em caso de recusa, não tivéssemos pretexto para arranjarmos problemas e estragarmos o ambiente .Não me lembro se outras meninas do ERO fizeram a mesma coisa pelas mesmas razões.É esta a história do meu " namoro " com a M.Como vês João não há maldade nenhuma. Acho que ao escrever esta história estou a prestar uma respeitosa homenagem a uma pessoa que admirei quiçá pelo seu físico ou sua aparência, mas fiquei a respeitar pelo seu íntimo.