quarta-feira, 26 de maio de 2010

Crónica de António Mendes Nunes, o nosso 14

ESPECIALISTA HISTÓRIAS DE LISBOA

De quase igreja a maternidade

por António Mendes Nunes, Publicado em 26 de Maio de 2010
Mais de meio milhão de bebés já nasceram na Maternidade Alfredo da Costa desde 1932, ano da sua inauguração. Poucos saberão é que aquela unidade de saúde surgiu sobre os alicerces de uma igreja, começada em 1904 mas que nunca passou dos alicerces. Ao tempo todos aqueles terrenos eram da Quinta de Santo António dos Pescocinhos, propriedade da condessa de Camaride, que ofereceu uma boa parte para nela ser erigido um templo com a evocação de Nossa Senhora da Conceição. Com peditórios e doações reuniram-se 100 contos para se iniciarem as obras (cerca de 2 milhões de euros actualmente) e a primeira pedra foi lançada com a presença da corte e de muita gente ilustre. Logo no início do ano seguinte o dinheiro começou a faltar e nem os peditórios nas missas em todo o país parecem ter resultado, já que em 1910 havia novos apelos à dádiva. A obra também não avançava e com pouco mais que os alicerces levantados tudo foi nacionalizado com a implantação da República. Dois anos depois, em 1912, o arquitecto Ventura Terra iniciou o projecto da maternidade, a que foi dado o nome do professor e obstetra Alfredo da Costa, falecido dois anos antes. Foram os seus discípulos professores Augusto Monjardino e Costa-Sacadura que fizeram o acompanhamento da obra. A basílica nasceu "torta" e assim continuou a maternidade, que demorou quase 20 anos a ficar pronta. E foi inaugurada porque em 1932, após uma visita em que quase não proferiu palavra, Salazar mandou desbloquear os 1400 contos (um milhão e 200 mil euros ao câmbio actual) necessários aos acabamentos e ao recheio.
Editor de opinião

Os Vaz Serra

De vez em quando as coisas andam mais depressa do que esperamos e espantam-nos. Dois acontecimentos agitaram a minha pacata vida nas últimas 48 hora. Explico:
1. Na segunda-feira abri a caixa do correio e dei-me com um envelope com selo dos EUA. Dentro do envelope vinham duas fotos, uma com 58 anos
A outra com 52 anos
Vinham com esta anotação:
"Junto como prometi seguem as fotos , que pensam devem estar contigo para o teu álbum de recordações, que um dia serão das tuas herdeiras. Um grande abraço tua amiga de sempre" Lucília.
Mais que uma amiga, a Lucília foi uma verdadeira irmã – a irmã que nunca tive – durante a minha passagem de 7 anos por Cernache e pelo IVS. A primeira foto tirei-a do meu primeiro passaporte para dar à Lucília há 58 anos; a segunda dei-lhe pouco antes de partir definitivamente de Cernache. Obrigado, Lucília.
2. Ainda na segunda-feira recebi um telefonema da Maria Madalena Vaz Serra, a convidar-me para ir tomar um café ao apartamento dela na Praça de Londres. Distraído como sou, apareci-lhe 24 horas antes da data combinada, isto é, hoje terça-feira, em vez de quarta. Foi um encontro muito emocional, na medida em que a última vez que vi a Madalena ela tinha 5 ou 6 anos de idade. Fazem alguma ideia do que é tocar a uma campainha com a imagem de uma criança de 6 anos na cabeça e a porta ser-nos aberta por essa criança transformada numa mulher madura? Depois olho para o fundo da sala e vejo a mãe da Madalena, que reconheci imediatamente e continua linda. Vieram-me à memória tantas recordações agradáveis, porque feliz foi a minha passagem por Cernache. Passámos uma hora e meia a recordar e a ver fotografias de outros tempos que hei-de colar no blog.
Mas não foi tudo. A Madalena telefonou ao seu tio Dr. José Vaz Serra, que não mora muito longe e ele quis ver-me. E lá fui reencontrar mais uma das pessoas que marcou a minha vida. Foi a a Srª D. Eduarda quem me abriu a porta, também a reconheci imediatamente e fiquei fascinado pelo lindo cabelo todo branco, realmente a mudança mais notável, porque está muito bem para a sua idade. O Dr. José Vaz Serra, mais magro, e um pouco mais “descapotável”, está numa forma invejável para a sua idade.
Não tenho de vos dizer que foi uma tarde memorável, que me encheu a alma, que me trouxe mil recordações doutros tempos, tempos mais relaxados, diametralmente opostos aos anos da “rat race” que se seguiram, aqueles anos em criei e eduquei 3 filhas e um filho, em que lutei profissionalmente por um lugar ao sol que me levou a trabalhar e viver em 4 Continentes, incluída a Ponte Aérea que evacuou meio milhão de portugueses de Angola em ambiente de guerra urbana.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Só a cabecita ....

A Margarida Torneira era tão teimosa como uma torneira velha quando pinga, pinga e não há nada que a faça parar.

Nem uma bucha nova. Fica tudo na mesma.

Com a senhora Margarida Torneira, que Deus haja, era o mesmo. Fazia sempre a sua vontade, até mesmo quando o Sr José, seu marido, perdia a paciência, ela sempre a resmungar, até se calar.

Não tinha filhos. Mas aferrolhava tudo e fazia os possíveis e os impossíveis para não gastar dinheiro. Matar uma galinha ? Comer um ovo ? Isso era para os dias de festa E era quando, era.

Como já disse, a Sra Margarida Torneira não tinha filhos, mas gostava muito de crianças. Contava-lhes histórias longas e intermináveis nas noites iluminadas pela lua de Agosto durante as descamisadas ou debulha do milho

É que as noites quentes de Verão eram aproveitadas pelos vizinhos da minha aldeia na entreajuda dessas tarefas. Sem luz eléctrica, apenas iluminadas pelo luar ou candeeiro a petróleo, mais se ouvia do que via as espigas caírem dentro dos cestos grandes e fundos.

Nunca viu o mar. Não fazia a menor ideia como seria. Apenas sabia que era grande, fundo e azul. Nas suas histórias entrava sempre, como personagem principal, o Mar.

Porquê ? Nem ela sabia. Mesmo sem o conhecer gostava de falar dele.

E falar do mar, de areia, de peixes, de búzios, barcos e monstros no meio de serras e mato talvez fosse de uma imaginação assustadora. Era assim a Senhora Margarida Torneira.

O mercado semanal, único lugar onde se comprava e vendia os produtos da terra era à Segunda feira.

Entrava-se por um portão de ferro com enfeites em forma de lança e percorrendo um corredor empedrado ficava , de um lado o pão vendido e arrumado em cestos de verga. Os bolos em forma de bonecos de braços esticados, num cesto ao lado. Depois seguiam-se as couves, feijão verde, batatas, tremoços, cabritos e tudo mais que houvesse para comprar e vender. A lei da oferta e da procura.

Lá ao fundo, recordo bem, o monte de milho e grão de bico posto em cima de mantas da azeitona e medido com o alqueire de madeira, negro e sujo pelo tempo e pelo uso.

Do lado oposto, o peixe. Lá estavam as mulheres com caixas de sardinha acamadas e direitinhas como filas de soldados, cobertas de sal.

Contavam-nas com uma certeza que sempre me confundiu. É que nesse tempo a sardinha vendia-se por conto.

Também a Sra Margarida Torneira ia ao mercado com o marido. Única distracção. Aproximava-se da caixa da sardinha. Procurava as mais pequenas e mais baratas. Levava três ou quatro. Não precisava de mais. Chegavam para o seu Zé.

Ele bem queria que levassem mais, mas ela, teimosa, não consentia. Eram só para ele.

Chegados a casa, assavam as sardinhas nas brasas que ficaram no borralho. No prato dele luziam, com azeite e cebola picada, poisado em cima dos joelhos. O Sr José dava a primeira garfada. E era quando ela, devagarinho ia chegando o banquito de madeira para junto dele e baixinho começava:

__ Ah ! Zé, dá-me só a cabecita .....

Então ele explodia:

__ Filha da ....... comprasses mais sardinhas, como eu queria. Vai buscá-las ao mercado, sovina .....

Mas a Sra Margarida Torneira, teimosa, como uma torneira que pinga toda a noite, não ia comprar mais sardinhas, mas todas as Segundas-feiras sentada mesmo banquinho junto à lareira atazanava a cabeça do marido:

__ Ah! Zé dá-e só a cabecita !!!!!!

Natercia Martins

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Carta Para a Minha Mãe

Mãe, amo-te. Apesar de tudo eu amo-te.
Eu sei que tu fizeste tudo por amor, mas o amor não justifica todos os nossos actos. Hoje aqui, bem distante de ti, posso ver com clareza.
***
Devo-te a ti tudo o que sou. O teu desmedido amor não permitiu que me magoassem, por isso não sei enfrentar a dor, fico perdido e desesperado sempre que não consigo o que quero.
***
Tu sempre me deste todos os brinquedos que eu queria, satisfizeste todos os meus desejos, mesmo sacrificando coisas importantes porque eu era o teu filho muito amado e quando lá fora, no mundo, não fizeram o mesmo, eu roubei. Eu não sabia lidar com o não.
***
Quando não me acharam tão lindo quanto tu dizias que eu era, eu odiei-os, briguei e bati, porque tu não me ensinaste a auto-análise.
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Na rua, não respeitava ninguém porque tu me disseste que eu era o melhor de todos.
***
Também não pude escolher um emprego, pois faltava-me o conhecimento, o qual não adquiri porque tu não me deixaste ir à escola quando chovia ou fazia frio.
***
Um dia apaixonei-me pela garota mais linda do bairro e ela rejeitou-me. Como é que alguém podia não gostar de mim, se tu me amavas tanto? Então sequestrei-a, coloquei uma arma na sua cabeça e exigi que me amasse como eu a amava. Quando ela disse que jamais me amaria, eu atirei. Não suportei a dor, a rejeição o desprezo.
***
Mãe, tu não me ensinaste que o mundo tinha regras, que eu deveria me submeter a elas, de contrário haveria sanções. Tu não me disseste que eu não era perfeito e que haveria pessoas melhores que eu no mundo. Tu não me preparaste para lutar com as armas do meu intelecto. Não me explicaste que as pessoas não estavam ali para me servir, como tu fazia-as. Não me ensinaste a amar, dar, nem a perdoar.
***
Por isso tudo estou aqui, distante de ti , atrás destas grades.
***
Mas apesar de tudo, mãe, eu amo-te.

Blogue

Meus Caros,

É evidente que o nosso blogue se esgotou.

A esperança, talvez tola, de que novas gerações se nos juntariam provou ser uma miragem bem intencionada. Tal como o foi pensar que pessoas marcantes da nossa época como o Parente Esteves, Jorge Nogueira, Maria da Glória Byscaia, manos Galvão, Marques Pedro, Cesaltina, Galinha e outros, se nos juntassem.

Nada disso aconteceu e o entusiasmo inicial evaporou-se.

Não é possível manter um blogue sem participantes.

Proponho que alguém de entre os membros originais tome conta do blogue ou que o apaguemos.

Grande abraço a todos,

Sérgio

IVS 192

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Crónica de Antínio Mendes Nunes, o nosso 14

ESPECIALISTA HISTÓRIAS DE HUMOR

Mordomias

por António Mendes Nunes,
Publicado em 19 de Maio de 2010
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"Jobs for the boys" é a expressão actual para o anterior "arranjo para os amigalhaços". Consultando documentos antigos chega-se à conclusão que é um mal nacional velho de séculos, este costume português de distribuir honras e mordomias a quem melhor pode servir os interesses particulares de quem tem ou está no poder.
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No final do século XVIII entrou na moda visitar Portugal. Um dos que não resistiram foi o inglês Richard Twiss que entre 1772 e 1773 esteve em Lisboa, deixando as suas impressões relatadas no livro "Travels through Portugal and Spain", editado em Londres em 1775.
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Twiss conta como ficou chocado com o desprestígio em que tinha caído a Ordem de Cristo, que ele tinha visto ao pescoço de um criado de quarto, de um professor de bilhar e de um músico. Dez anos depois, em 1803, escrevia o conde de S. Lourenço: "Tem-se vulgarizado as honras. Na divisão das três ordens militares deram-se tantos hábitos de S. Tiago, que apesar de ser uma ordem respeitável, já ninguém a quer [...] Esta quantidade de tarifas em muito poucos anos, reduz os três milhões de portugueses a três milhões de nobres: neste caso a maior distinção que pode haver é não ser nobre, e o modo de o conseguir é não servindo o Estado de modo nenhum." Depois de 1822 foram tantos os títulos atribuídos que Almeida Garrett escreveu (20 anos antes de também ter sido feito visconde): "Foge cão que te fazem barão - para onde, se me fazem visconde?" Agora, como os títulos deixaram de render, inventaram-se os lugares de administração, de acessoria e outras coisas que tais.
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Editor de opinião Escreve à quarta-feira

Casamento Homo

Jamais pensei que na minha vida e como português, descendente dos
...barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
iria ver esta pouca vergonha

domingo, 16 de maio de 2010

Abril

Abril de águas mil

amanheceu na esperança

de trazer a Primavera

a solidariedade

o perfume dos malmequeres

as gaivotas no ar

e a liberdade

Abril de águas mil

Amanheceu na eperança

Que as fardas trouxessem

Paz

Igualdade

Coragem

Alegria

Abril de águas mil

trouxe as árvores em flor

o arco iris da esperaça

apereceu com os cravos vermelhos

que floriram nos canos das espingardas

Abril de águas mil

trouxe foguetes

onde a multidão se juntou

para aprender o que é democracia.

E em cada aniversário

Abril vai nascendo

um ano, outro ano e mais outro.

E em cada ano

Abril de águas mil se renova

Se transforma

Mas Abril será sempre Abril !

Natércia Martins

2010

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Crónica de António Mendes Nunes, o nosso 14

ESPECIALISTA HISTÓRIAS DE LISBOA
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A verdade e a mentira
por António Mendes Nunes, Publicado em 12 de Maio de 2010
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Um fulano conta uma história a um grupo de amigos que torcem o nariz a toda aquela arenga. Já desesperado, o sujeito afirma: "É verdade, li no jornal", ou, mais actual, "Eu vi na televisão". Mas na verdade podemos acreditar em tudo o que lemos ou vemos?
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Um sujeito chamado João Ferreira, mais tarde Sola, apelido acrescentado depois de se ter tornado extremamente rico com o comércio das ditas, através de contratos e negociatas nunca bem apuradas com o governo de então, mandou construir um belo prédio no Chiado. Corria o ano de 1787 e o romancista aristocrata e poliglota inglês William Beckford disse dela, no seu livro "Diário de William Beckford em Portugal e Espanha": "Nunca vi aposentos mais horrendamente dispostos do que os que o pobre homem dos couros delineou para si. As cortinas são de cetim azul-ferrete e do mais vigoroso e enxofrado amarelo e os estuques dos tectos foram ornados com figuras alegóricas mediocremente executadas."
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Cirilo Volkmar Machado, professor de Belas-Artes em Lisboa e contemporâneo de Beckford, diz o contrário nas suas "Memórias": "Os tectos são belas obras de Francisco de Setúbal, que teve a colaboração de Domingos António de Sequeira. Tida como uma das casas mais luxuosas de Lisboa, "com alguns tectos a revelarem-se verdadeiros primores artísticos", como era descrita num artigo do "Diário de Notícias" de 16 de Novembro de 1899, acabou por arder nesse ano e terminou a discussão.
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Em quem acreditar, afinal? Pessoalmente torço pelo inglês...
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Editor de opinião

domingo, 9 de maio de 2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Instituto Vaz Serra




No último fim de semana estive em Cernache, fui dar uma volta pela vila para matar saudades.
Deparei-me com estes cenários que me deixaram tristíssimo. O que foi vida, está transformado
em abandono.

Nota da Administração: O Blogger está a atravessar uma crise no concernente à Moderação de comentários.  Dado isso, permito-me transcrever para aqui este comentário:


Date: 05/06/10 21:08:50
Subject: [INSTITUTO VAZ SERRA - Antigos Alunos] Novo comentário sobre Instituto Vaz Serra.
 
jose manuel deixou um novo comentário na sua mensagem "Instituto Vaz Serra":

É muito triste ver o estado em que chegou o IVS...atrevo-me a dizer que em tudo o IVS vai definhando...


Peço também ao José Manuel que mande o seu e-mail para ex.alunos.ivs@gmail.com para a administração fazer o convite para entrar no blogue e postar sem necessidade de moderação.  


Bem-vindo José Manuel.

António Memdes Nunos no I


ESPECIALISTA HISTÓRIAS DE LISBOA

Desgraçada lotaria

por António Mendes Nunes, Publicado em 05 de Maio de 2010  |  

CONTA-SE QUE HÁ uns 50 anos um carpinteiro de Lisboa teria comprado um bilhete de lotaria, que teria colado na porta da oficina, para não o perder. O bilhete terá sido premiado e o nosso homem levou a porta às costas à Santa Casa para receber o prémio. Encontrámos uma história parecida, mas com um final diferente e mais velha século e meio, no "Almocreve de Petas ou Moral Disfarçada, para Correcção das Miudezas da Vida", de José Daniel Rodrigues da Costa, de que temos uma edição dada à estampa em Lisboa em 1819.

Conta o "Almocreve", em nota de 25 de Fevereiro de 1798, intitulada "Cunhal das Bolas", que certo morador do Bairro Alto a quem tinham roubado um bilhete colou outro em que investiu na cabeceira da cama com eficaz cola de marceneiro. Saíram-lhe 300 mil réis (uma soma considerável) e o nosso lisboeta chamou um galego para lhe levar a cama à Santa Casa. Quando passava na Travessa da Queimada uma criada atirou com uma vasilha de despejos para a rua que foi acertar no galego e na carga que levava às costas. O homem desequilibrou-se e caiu no lamaçal em que a chuva tinha transformado a rua. O premiado, que seguia atrás, foi a correr tentar salvar o seu rico bilhete, que mal se via coberto de porcaria. Com a ponta do capote tentou lavar a nojeira em que aquilo tudo se tornara. A tábua da cama ficou limpa, mas o bilhete desapareceu, desfeito numa pasta escorregadia e acastanhada. O mais certo é não ter voltado a jogar, mas isso não nos diz o "Almocreve".

Editor de opinião

Escreve à quarta-feira

NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA!!!


A pedido do próprio Chefe, o Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, vai antecipar a sua chegada a Portugal para o próximo domingo, dia 9, para e passo a citar "vai lá a Lisboa dar uma ajuda aqueles toscos não vão os gajos perder o campeonato, pois não quero o meu filho crucificado outra vez!!!"


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Linda mensagem sobre envelhecer

Envelhecer é..................












Porra! 

Esqueci-me...