terça-feira, 30 de março de 2010

TERAPIA SEXUAL

Uma mulher chegou em casa e disse ao marido:
- Lembra as enxaquecas que eu costumava ter toda vez que íamos fazer amor? Estou curada! Não tenho mais dor de cabeça! Minha amiga Margaret me indicou um terapeuta que me hipnotizou! O médico me disse para ir para frente do espelho, me olhar bem e repetir para mim mesma:

Não tenho dor de cabeça!
Não tenho dor de cabeça!
Não tenho dor de cabeça!

Fiz isso e a dor de cabeça parece que sumiu!
O marido respondeu.
- Que maravilha!

Então a mulher disse:

- Nos últimos anos você não anda muito interessado em sexo! Por que você não vai a esse terapeuta e tenta ver se ele te ajuda a ter interesse por sexo novamente?

0 marido concordou, marcou uma consulta e alguns dias depois estava todo fogoso para uma noite de amor com a esposa. Então foi correndo para a casa e entrou arrancando as roupas e arrastando a esposa para o quarto.

Colocou a mulher na cama e disse a ela:
- Não se mova que já volto!

Foi ao banheiro e voltou logo depois pulou na cama e fez amor de maneira muito apaixonado como nunca tinha feito com a esposa antes.
A mulher disse:
- Juca, foi maravilhoso!
Você nunca me deu tal prazer!

O marido disse novamente à mulher:
- Não saia daí que eu volto logo!
-Foi ao banheiro e a segunda vez foi muito melhor que a primeira.
A mulher sentou-se na cama a cabeça girando em êxtase com a experiência.

O marido disse outra vez:
- Não saia que eu volto logo!
Foi ao banheiro.

Desta vez a mulher foi silenciosamente atrás dele e quando chegou lá o marido olhava para o espelho e dizia
:

- Não é minha mulher!
- Não é a minha mulher!
- Não é a minha mulher!




AVISO de Última Hora:


O velório de Juca será amanhã na capela do cemitério da Saudade, às 16 horas.

Padre Nosso

Uma solteirona descobre que uma amiga ficou grávida só com uma oração que rezou na igreja de um lugarejo próximo.

Dias depois, a solteirona foi a essa mesma igreja e interpelou o padre:



- Bom dia, padre.
- Bom dia, minha filha. Em que posso ajudá-la?


- Sabe, padre, soube que uma amiga minha veio aqui e ficou grávida só com uma Avé-Maria.
 



- Não, minha filha, foi com um padre nosso, mas já o transferimos.




Longevidade alentejana...

O Ti Zé Chaparro, aproveitando a viagem a Mértola, foi ao médico fazer um 'xécápi'.
Pergunta o médico.
- Sr. José, o senhor está em muito boa forma para 40 anos.
- E eu disse que tinha 40 anos?
- Quantos anos o senhor tem?
- Fiz 57 em Março.
- Não me diga! E quantos anos tinha o seu pai quando morreu?
- E eu disse que meu pai morreu?
- Oh, desculpe! Quantos anos tem o seu pai?
- O velho tem 81.
- 81? Que bom! E quantos anos tinha o seu avô quando morreu?
- E eu disse que ele morreu?
- Sinto muito. E quantos anos ele tem?
- 103, e ainda anda de bicicleta.
- Fico feliz em saber. E o seu bisavô? Morreu de quê?
- E eu disse que ele tinha morrido? Ele está com 124 e vai casar na semana que vem.
- Agora já é demais! - Diz o médico revoltado. 
- Por que é que um homem de 124 anos iria querer casar?

- E eu disse que ele QUERIA se casar? Não queria nada, mas engravidou a rapariga!..

segunda-feira, 29 de março de 2010

Do Nuno Bonneville


Clica para ampliar a imagem noutra janela.

domingo, 28 de março de 2010

Crónica de António Mendes Nunes (para nós o 14)


Do Jornal I                                                   


A Real Barraca

por António Mendes Nunes, Publicado em 24 de Março de 2010   

D. JOÃO V quis construir um palácio à imagem de Versalhes, fora de portas e com um parque enorme, onde se pudesse caçar. Em 1726 comprou três quintas no Restelo: a de Baixo, onde está hoje o Palácio de Belém, o Jardim do Ultramar e os bairros novos do Restelo; a Quinta do Meio, que ia mais ou menos até onde hoje está o muro do Jardim Botânico da Ajuda; e a Quinta de Cima, que ocupa o espaço do Palácio da Ajuda, o Jardim Botânico, o cemitério e o local onde foi construído o bairro do Alto da Ajuda.









O primeiro palácio a surgir, razoavelmente modesto, pouco mais do que um acrescento na casa de campo do conde de Aveiras, D. João da Silva Tello de Meneses (a quem D. João V comprara a propriedade), foi o de Belém.

Foi posteriormente construído um outro, na Quinta de Cima (comprada ao Conde de Óbidos), onde hoje estão instalações da PSP e que com a cerca e os jardins ocupava sensivelmente o espaço hoje delimitado pela Travessa da Memória, Rua do General João Almeida e Rua João de Castilho. Com o Terramoto de 1755 e a destruição do Paço da Ribeira, no Terreiro do Paço, D. José acolheu-se com a corte e a criadagem ao alto da Ajuda, onde os estragos haviam sido de pouca monta, passando a morar aí, numa construção de madeira que passou à história com o nome de Real Barraca, ricamente decorada com tapetes e pinturas, mas uma barraca. O rei, traumatizado com o Terramoto, jurou que nunca mais haveria de dormir sob tecto de estuque. Jurou e cumpriu, tendo aí morrido em 1777. 

Editor de opinião

Escreve à quarta-feira

sábado, 27 de março de 2010

Só mesmo do Nuno Bonneville eheheheh

O Marido diz para esposa: 

- O que é que farias se eu ganhasse no Euromilhões?

A esposa responde-lhe: 

- Eu quero a minha metade e deixo-te definitivamente, meu anormal!

Responde-lhe ele
,


- Excelente! Ganhei 11 euros, tens aqui os teus 5,5 euros e podes saír!

Também há loiros

José era louro, estúpido e muito tímido, mas arranjou uma namorada num dia de inspiração.

Um dia, saíram de carro para um passeio pela Costa da Caparica.

Depois de andarem alguns kms, o José ganhou coragem e pôs a mão nas pernas dela.

E ela disse: se quiseres, podes ir mais longe...


Animado, José foi até à Fonte da Telha...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Mandada pelo Nuno Bonneville

Estavam um inglês, um alemão e um português num café quando o inglês diz aos outros: 

- Esse que aí entrou é igualzinho ao Jesus Cristo 
- Pois, pois - dizem os outros. 
- Estou-vos a dizer. A barba, a túnica.... 

O inglês levanta-se, dirige-se ao homem e pergunta: 

- Tu és Jesus Cristo, não é verdade? 
- Eu? Que ideia! 
- Eu acho que sim. Tu és Jesus Cristo. 
- Já disse que não. Mas fala mais baixo. 
- Eu sei que tu és Jesus Cristo 

Tanto insiste que o homem lhe diz baixinho: 

- Sou efectivamente Jesus Cristo mas fala baixo e não digas a ninguém senão isto fica aqui um pandemónio. 
- Fiz uma lesão no joelho em pequeno. Cura-me. 
- Milagres não. Tu vais contar aos teus amigos e eu passo a tarde a fazer milagres. O inglês tanto insiste que Jesus Cristo põe-lhe a mão sobre o joelho e cura-o. 
- Obrigado. Ficarei eternamente grato - agradece, emocionado, o inglês. 
- Sim, sim. Não grites e vai-te embora. Não contes a ninguém. 

O inglês, mal chegou à mesa, contou aos amigos. O alemão levantou-se logo e dirigiu-se a ele. 

- O meu amigo disse-me que eras Jesus Cristo e que o curaste. Tenho um olho de vidro. Cura-me. 
- Não sou nada Jesus Cristo. Fala baixo. 

O alemão tanto insistiu que Jesus Cristo passou-lhe a mão pelos olhos e curou-o. 

- Vai-te agora embora e não contes a ninguém. 

Mas Jesus Cristo bem o viu a contar a história aos amigos e ficou à 
espera de ver o português ir ter com ele. O tempo foi passando e nada. 


Mordido pela curiosidade dirigiu-se à mesa dos três amigos e, pondo a mão sobre o ombro do português, começou a perguntar: 

- E tu, não queres que..... 

O português levanta-se de um salto, afastando-se dele: 
- Eh, tira as mãozinhas que eu estou de baixa!!
!

Camisola do Benfica

Um tipo chega a uma loja do benfica e diz:

– Por favor, queria uma camisola do benfica.

Ao que responde o empregado:

– Com certeza, qual deseja, a de jogador,
 ou a de árbitro?




quinta-feira, 25 de março de 2010

SECRETÁRIA ELETRONICA DOS Avós:

"Bom dia! No momento não estamos em casa, mas por favor deixe-nos a sua mensagem depois de ouvir o sinal sonoro:


- Se é um dos nossos filhos, disque 1
- Se precisa que cuidemos das crianças, disque 2
- Se quer que lhe emprestemos o carro, disque 3
- Se quer que lavemos a roupa e a passemos a ferro, disque 4
- Se quer que as crianças durmam aqui em casa, disque 5
- Se quer que os vamos buscar na escola, disque 6
- Se quer que lhe preparemos um almoço para domingo, disque 7
- Se querem vir comer aqui em casa, disque 8
- Se precisam de dinheiro, disque 9.



- Se é um dos nossos amigos, pode falar!******

OBRIGADO



Nota de rodapé: Dedicada à Natércia

História de um pescador...

O Victor Carrilho mandou-me esta.  É boa demais para não publicar:


Sábado, como de costume, levantei-me cedo, coloquei os meus agasalhos, vesti-me silenciosamente, tomei o meu café e até passeei com o cão.

Em seguida, fui até a garagem e engatei o barco de pesca no meu 4x4.

De repente, começou a chover torrencialmente. Havia até neve misturada com a chuva, ventos a mais de 80 km/h. Liguei o rádio e ouvi que o tempo seria chuvoso durante todo aquele dia.

Voltei imediatamente para casa, silenciosamente tirei minha roupa e deslizei rapidamente para debaixo dos cobertores. Afaguei as costas da minha mulher suavemente e sussurrei: 'O tempo lá fora está terrível'.

Ela, ainda meio adormecida, respondeu:

"Acreditas que o sacana do meu marido foi pescar com este tempo?"

quarta-feira, 24 de março de 2010

terça-feira, 23 de março de 2010

Polvo contra Tubarão

Do nosso Victor Carrilho recebi esta:

Aqui vai um filme inédito...... interessante ... que não imaginava possível...


Nota de rodapé: Creio que o apresentador de esqueceu de dizer tratar-se de uma POLVA



A idade ensina-nos a fazer escolhas...

UMA QUESTÃO DE PRIORIDADE 

Uma senhora bem idosa estava no convés de 

Imagem

um navio de cruzeiro segurando seu chapéu firmemente 


com as duas mãos para não ser levado pelo 
vento. Um cavalheiro se aproxima e diz: 
- Me perdoe, senhora...não pretendo incomodar, 



mas a senhora já notou que o 
vento está levantando bem alto o seu vestido? 
- Já, sim, mas é que eu preciso de ambas as mãos para 



segurar o chapéu. 
- Mas, senhora....a senhora deve saber que suas partes íntimas 


estão sendo expostas! - disse o cavalheiro. 

A senhora olhou para baixo, depois para cima, e respondeu: 

- Cavalheiro, qualquer coisa que o Sr. esteja vendo aqui em baixo tem 85 anos. O chapéu eu comprei ontem!

O enviado de Deus...

Um dia, Deus, muito insatisfeito com a humanidade e os seus pecados, decidiu pôr fim em tudo.


* Deus reuniu então todos os líderes mundiais para comunicar-lhes pessoalmente a sua decisão de acabar com a humanidade em 24 horas.

* Deus disse: "Reuni-vos aqui para comunicar que extinguirei a
humanidade em 24 horas".

E o povo dizia:"Mas, Senhor..."

Nada de MAS, este é o limite, a humanidade vai abandonar a Terra para todo o sempre!

Portanto, voltem aos respectivos Países e digam ao Povo que estejam preparados. Têm 24 horas!


O primeiro a reunir o povo foi, OBAMA.

Em Washington DC, através de uma mensagem à nação, OBAMA disse:

"Americanos, eu tenho uma boa notícia e uma má notícia para dar.

* "A boa notícia é que Deus existe e que ele falou comigo". Mas,
claro, já sabemos disso.

A má notícia é que esta grande Nação,

o nosso grande Sonho, só tem 24 horas de existência. Este é o desejo de Deus".


Fidel Castro reuniu todos os cubanos e disse:

* "Camaradas, povo Cubano, tenho duas más notícias.
* A primeira é que Deus existe... sim, eu vi-o, estava mesmo à minha frente!!!

Estive enganado este tempo todo...

* A segunda má notícia é que em 24 horas esta magnífica Revolução pela qual tanto temos lutado, vai deixar de existir."



Finalmente, em Portugal, José Sócrates dá uma conferência de imprensa:

* "Portugueses, hoje é um dia muito especial para todos nós. Tenho duas boas notícias.

* A primeira boa notícia é que eu, sou um enviado de Deus, um
mensageiro, porque conversei com ele pessoalmente.

* A segunda boa notícia é que, conforme constava do Programa do
Governo e apenas em 24 horas, serão Erradicados para sempre o
desemprego, o analfabetismo, o tráfico de drogas, a corrupção, a
pedofilia, os problemas de transporte, água e luz, habitação, nada de burocracia, e o mais espectacular de tudo: O IVA vai acabar assim como a miséria e a pobreza neste País!! O Governo cumpriu tudo o que prometeu!!!

segunda-feira, 22 de março de 2010

MUEDA - 1971 (Alfredo Justiça)

Caros Amigos, 

Junto remeto um pedaço da minha vivência após a "Bela Época". Encontrava-me em pleno cenário da guerra colonial, no norte de Moçambique, e a nostalgia atacou "forte e feio" numa noite de intensa vigília. Os nervos demasiado tensos... e, porque não confessá-lo, o medo presente em sobressaltos de alerta. Foi um tempo que ainda hoje está bem presente, embora decorridos mais de 38 anos.
(…)
Um abraço
A. Justiça
.
Carta enviada de Mueda em 1971


Poema de Amor


Meu amor:
acabei há pouco de te falar,
de te ouvir
e depois fiquei para aqui,
a olhar as coisas,
os livros,
a tua foto,
sem vontade de ler,
de fazer fosse o que fosse.

Nao aconteceu nada
de verdadeiramente importante,
pois na prática,
a distância
de Mueda a S. Martinho
é a mesma
que de Mueda a Paris
ou à China.
Para além, no entanto,
destas distâncias no espaço,
há as outras.
E com as tuas palavras,
o teu carinho,
a tua tristeza
e o teu amor,
eu senti
quando olhei o teu retrato,
que estavas triste,
como se pressentisses
nessa altura
esta separação,
e através dele,
senti que estavas perto,
que me fazias companhia.
Já passaram algumas horas,
já é tarde
e nao sei bem
se era isto,
que me apetecia.
Estou triste.
Verdadeiramente triste,
verdadeiramente só.
Custa-me escrever,
porque me apetecia
correr para os teus braços
como uma criança pequena,
fechar os olhos,
pedir-te beijos
e chorar
para ser ainda mais feliz.
Nao posso correr, afinal,
e escrevo apenas.
Digo coisas.
Entretenho-me
a enganar-me a mim
e a enganar o tempo
na ilusao
de que ele passará mais depressa.
Mas eu sei que será longo,
longo
e se não deixará enganar.
Passaram-se dias
desde que parti.
Dias em que viajei,
li livros,
ouvi música,
talvez sem a ouvir,
- mas procurei-a, pelo menos.
Dias em que pensei em tudo
e não pensei em nada.
Dias mais ou menos iguais
a tantos outros.
Hoje deitei-me,
desejando ler um pouco.
E, afinal,
mal me instalei,
mal li as primeiras páginas,
comecei a chorar
como uma Madalena.
Eu que sou tão forte
e me julguei invulnerável,
Eu que não chorei quando parti,
nem desde então até agora.
Não sei o que se partiu.
Uma couraça de segurança,
que insensivelmente
criei a minha volta.
Ou uma tensão,
que me tem oprimido.
sem que eu disso me apercebesse.
Mas que é profundamente belo,
profundamente humano,
profundamente bom.
E fiquei muito tempo de olhos abertos.
Nem aqui,
nem em S. Martinho,
nem em Lisboa,
num Mundo,
onde as pessoas se amam sempre,
espontaneamente,
num Mundo,
de amor puro e inteiro
que bem poderia ser
o de toda a gente,
se as pessoas se deixassem
a si mesmas,
ser naturais como crianças.
Encontrei-me lá contigo,
porque era a ti que eu procurava.
Porque é a ti que sempre procuro
no meu bocadinho pessoal
desse Mundo maravilhoso,
tao diferente do outro,
- o de lá de fora -
e que se torna assim
tão sem importância,
que nele nem vale a pena pensar,
nem viver.
Sinto agora a cabeça oca.
Nao consigo ligar duas ideias,
e um cansaço estúpido,
invencível,
desce sobre mim.
Apetecia-me ter-te aqui,
poder segurar entre as minha,
as tuas mãos,
tão boas,
e tão meigas,
- gosto delas... -
Olhar-te,
ver-te sorrir,
não dizer nada,
e deixar o sono
vir devagarinho.
Seria tão bom!
Mas vou dormir.
E quando tiver acabado de escrever,
vou virar o candeeiro para a parede,
acender um cigarro,
olhar as coisas na penumbra,
e deixar-me adormecer devagarinho.
Prolongar ao máximo
este enlanguescer,
pensando em que
para além de tudo,
sou imensamente feliz.
Porque,
Só sendo-se feliz,
Se pode amar assim.
O meu quarto,
enche-se agora da tua imagem,
e tu estás,
nos meus livros,
nos meus olhos,
em todo o meu ser.
Fazes parte de mim,
do meu passado
e do meu futuro.
Nada te desalojará.
Porque tu,
não tens um lugar dentro de mim.
TU ESTÁS EM MIM.
Na pele,
nos olhos,
nas paredes,
enfim,
em todos os lugares.
Andas pelo meu sangue,
partilhas os meus pensamentos,
vives todas as minha horas,
povoas a minha solidao.
Quando leres este poema,
faz á noite,
como eu vou fazer agora.
Apaga as luzes,
deixa só uma, pequenina acesa,
para desenhar o contorno das coisas.
Deita-te comodamente,
descontrai-te,
olha para o que te cerca
e pensa que há,
lá longe,
- combatendo uma guerra estúpida,
sem sentido,
inócua, -
alguém para quem
representas muito.
Pensa que há,
um bocadinho desse alguém
em todas essas coisas que te cercam,
- no armário,
nas paredes duras,
nas cadeiras
e nos livros.
Porque,
essas cadeiras,
essas paredes,
os livros,
sao marcas da vida.
Sao existencias paralelas a nossa.
Pensa que,
vida,
existencia,
realidade,
são amor.
O amor dos homens que construíram.
O amor da matéria que se deu.
O amor de um Mundo que gira,
que gera,
que continua.
Um amor imenso e eterno.
Um amor que aumenta
na pequenez dos segundos breves
que passam
até se tornarem cósmicos.
Um amor bem grande
feito de outros amores.
E pensa que estou lá.
Nao numa dimensão mística,
em que não creio.
Antes numa transposição de mim,
nas coisas,
num dar-me que gostaria,
que envolvesse também as coisas,
as coisas simples,
feias,
e humildes,
tao importantes como as outras.
Até logo amor.
Eu sou feliz.
SÊ-O TAMBÉM COMIGO, SIM?!...



Mueda, Junho de 1971
Planalto dos Macondes
Cabo Delgado
Norte de Moçambique


In Memorium
Para ti,
no dia em que me deixaste definitivamente,
por vontade de Deus e contra a minha vontade.
Continuas presente,
estás presente,
em todas as coisas,
até nas lágrimas que agora caem.
Adeus amor, até... sempre.



sexta-feira, 19 de março de 2010

Cernache do Bonjardim

Esta fotografia foi feita igualmente do dia da passagem á segunda divisão do Cernache. Vamos tentar identificar alguns colegas que por lá andam a festejar.

Viação Sernache

Já que estamos a falar de futebol, da grande equipa de novatos que foi o Viação Sernache durante a Taça Amizade e no período que se seguiu até à 2ª Divisão Nacional, vou recordar aqui o nosso companheiro Ernesto Figueiredo.

Mas, primeiro, tenho de contar este episódio que nunca esqueci. No dia em que abandonei Cernache definitivamente o Ernesto (como era conhecido em Cernache) foi despedir-se de mi à camioneta e disse-me que ia para o Sporting. Fiquei surpreendido e disse a seguinte alarvidade ao Ernesto: Ó pá, tu na 2ª Divisão vais ser um grande jogador, mas no Sporting...”

Pois devia ter mordido a língua, porque perdi uma grande oportunidade de ficar calado. Estava há uns anos na faculdade de ciências económicas da Cidade do Cabo, sem notícias do futebol português, quando passa pelo porto da cidade o paquete Pátria. Convido uns colegas para irmos beber umas Sagres num do bares do Pátria. Chegados lá, ao sentar-me vejo na mesa ao lado um jornal português (creio que o Diário de Notícias), pego-lhe e na primeira página leio “ Figueiredo convocado para a Selecção Nacional”. Fiquei emocionado e orgulhoso de ter jogado com ele no Viação Sernache. Todavia, folheando o mesmo jornal, também dei de caras com a notícia da morte em combate do Pedrito Matos Neves. Ele há coincidências!

Mas vamos ao Ernesto pós-Cernache:
Ernesto Figueiredo

São 16 os jogadores que, desde a fundação do Sporting Clube de Portugal, marcaram mais de 100 golos em jogos oficiais do Clube. Durante os próximos 16 dias, o site oficial do Sporting, através da reedição de um trabalho publicado no jornal Sporting, dá-lhe a conhecer o nome destes 16 goleadores.

Destes predestinados, com faro apurado para o golo, há nomes e números que se destacam. Se, por um lado, nas décadas de 30 e 40, existiu um senhor chamado Peyroteo – que marcou mais de meio milhar de golos de «leão» ao peito – houve também outro artilheiro, Yazalde, que foi o primeiro jogador «leonino» a receber a «Bota de Ouro» europeia, com um total de 46 golos, marca que ainda hoje perdura no futebol nacional e é a terceira melhor de sempre da Europa.

Neste top 100, relembre um pouco da história de Peyroteo, Manuel Fernandes, Manuel Vasques, Manuel Soeiro, Rui Jordão, Adolfo Mourão, João Martins, Jesus Correia, Albano, João Cruz, Ernesto Figueiredo, João Lourenço, Hector Yazalde, Pedro Pireza, José Travassos e Liedson.

11.º – FIGUEIREDO, 147 GOLOS, ENTRE 1960 E 1968

Ficou conhecido como o «Altafini de Cernache», numa alusão ao goleador do Milão que marcou dois golos ao Benfica na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1963. Proeza que Ernesto Figueiredo repetiu uma semana depois, em jogo a contar para as meias-finais da Taça de Portugal.

Ingressou no Sporting CP na época de 1960/61 e estreou-se pela equipa principal no dia 17 de Setembro de 1960, num encontro em Alvalade, frente ao Lusitânia de Évora, que os «leões» venceram, por 4-2 e em que eram orientados pelo argentino Alfredo Gonzalez. O seu nome fica invariavelmente ligado à conquista da Taça das Taças (1963/64), por ter marcado dois golos, na final com o MTK. Na época de 1965/66, sagrou-se o melhor marcador do campeonato nacional, ao apontar 25 golos. Ao fim de oito anos ao serviço dos «leões», terminou a sua carreira no Clube.

Ernesto Figueiredo

Data de nascimento: 6 de Julho de 1973

Local de nascimento: Tomar

Treinador: Alfredo Gonzalez«

Títulos conquistados: 1 Taça das Taças (1963/64); 2 Campeonatos Nacionais (1961/62 e 1965/66); 1 Taça de Portugal (1962/63) Internacionalizações: 6

Há tanta coisa, tantas memórias alicerçadas no IVS, no Viação Sernache e em Cernache do Bonjardim que são motivo de orgulho e de tanta, tanta saudade. Ao Ernesto, que nunca mais vi (a não ser nas suas tardes de glória na TV) a minha homenagem.

quinta-feira, 18 de março de 2010

UMA PISCINA MÁGICA!!!

Durante uma festa de arromba, com a nata dos políticos e diplomatas presentes no País, um milionário anfitrião, já meio tocado, fez-se ouvir para anunciar:

***

- Eu queria dizer uma coisa...a minha piscina é mágica!!!

***

Todos, pensando que era delírio do dono da casa, começaram a rir.

***

Nisto, o dono da casa começa a correr, dá um pulo para a piscina e grita: - CERVEJA!!!

***

A água muda para cerveja, o tipo vai nadando, vai bebendo, e, ao sair do outro lado, a piscina volta ao normal.

***

O Embaixador italiano, estupefacto com o que estava a presenciar, corre também, dá um salto e grita: - VINHO!!!

***

E a água transforma-se em vinho. Ele nada, sai do outro lado e, novamente, a piscina volta ao normal.

***

O Adido francês vai, dá um pulo para dentro da piscina e grita: - CHAMPAGNE!!!

***

E a água muda para champanhe.

***

Quando sai do outro lado a piscina volta ao normal.

***

José Sócrates, vibrando de emoção com o que está a acontecer no seu Portugal, corre também para a piscina.

***

Quando já vai no ar, o Armando Vara, seu amigo de infância, diz-lhe:

***

- Cuidado Zé, tens o telemóvel e a carteira no bolso!!!· E o Sócrates grita:

***

- MMMEEERRRDDDAAAA!!!!!!!!!! (Merecido banho !!!)