Sem ofensa.

Azulejo que encontrei numa " tasca" em Miranda do Corvo. Tal " relíquia" não se pode perder ...

Depois da Cataplana

A Natércia acha que não tenho razões de queixa...

Ontem, depois de almoçar a gostosa Cataplana no Sol-Mar e de me deliciar com um Syrha 2005 de Palmela, fui ao Wallgreens (uma drogaria que vende quase tudo).   Ia a sair do parque de estacionamenteo, já na faixa de rodagem, eram 16.35, quando a senhora Kimberley de marcha-atrás bate no meu Nissan Quest e faz isto:

 

Achas que eu não tenho razão de queixa, Natércia? Sua amiga da onça!  O Seguro da senhora já me contactou, vai mandar avaliar o estrago e mandar consertar, mas eu vou ficar sem a Nissan dois ou três dias...

Almoço de hoje

Pois hoje fui a Newark almoçar no Sol-Mar e bati-me com esta  Cataplana (clicar na foto da Cataplana para ver o restaurante) e até pedi a receita.  Bati-me ainda com este     da Casa Ermelinda Freitas, de Palmela

Receita para 4 pessoas

Ingredientes 

400 g de tamboril

400 g de amêijoas

8 Camarões médios com o lombo descascado e tripa limpa

1 Lagosta com 600/800 g

2 tiras de pimento verde e pimento vermelho

1 tomate maduro (ou tomate em lata)

3 Cebolas grandes

3 Dentes de alho e coentros

Azeite

Margarina

Vinho branco

Gin

Bacon fatiado

Sal

Piripiri

 

Preparação

 

Tempere o tamboril e os camarões com sal.

Unte toda a cataplana com margarina, depois, coloque um fio de azeite no fundo da mesma, corte 3 cebolas em rodelas bem fininhas e coloque na cataplana.

Corte o tomate aos bocadinhos, aproveitando o sumo do mesmo para a cataplana, coloque o bacon, corte os alhos, tempere tudo com piri-piri e sal, 2 colheres de margarina, 4 fatias fininhas de cada pimento verde e pimento vermelho. Regue com vinho branco e um pouco de gin, tape e deixe cozer o refogado. Entretanto, num recipiente com água, sal e piri-piri, coloque o mesmo ao lume e deixe levantar fervura. Coloque em seguida a lagosta e deixe-a cozer menos do que o habitual (10/15minutos).

Retire-a depois e corte-a aos bocados.

Entretanto, vá vigiando o refogado da cataplana, não deixando secar o mesmo, colocando mais margarina e vinho branco.

Após 15/20 minutos a refogar, com a cebola bem mole, coloque na cataplana o tamboril, os camarões e a Lagosta e mexa tudo, voltando a tapar a cataplana.

8 a 10 minutos depois, coloque as Ameijoas com os coentros, borrife tudo com Gin, tape a cataplana e espere até as amêijoas abrirem com o vapor. Leve para a mesa e sirva. 

Observações 

Deve-se acompanhar a cataplana com batata às rodelas cozinhada dentro da própria cataplana ou com arroz branco de qualidade, bastante solto

Ementa

Como estão a ver este bucho de Seia, migas e batatinhas assadas, uma ementa nada pesada e com pouco colesterol .... São servidos ?

Composição do João ( 6º ano) - Clique para ver fotos de várias espécies de rãs e sapos

Por Cortesia do João Facha

 

                                  Rã do Tomate       Sapo do Tomate

"As rãs:

 

Eu gosto muito de rãs. As rãs arrotam a noite toda. As rãs são mais pequenas  que as vacas e mais grandes que um pentelho. As rãs não têm pentelhos.

As rãs põem ovos pela paxaxa que depois dão rãzinhas pequenas. Se as rãs tivessem pentelhos na paxaxa arranhavam os ovinhos que são muito pequenininhos e as rãzinhas que estão lá dentro iam morrer porque entrava água pelas arranhadelas e elas morriam afogadas e porque quando são pequenas não têm patas e não sabem nadar.

Eu também ainda não tenho pentelhos mas já sei nadar.

Também ainda não tenho paxaxa mas um dia vou ter muitas. As rãs são as mulheres

dos sapos.

Os sapos não têm unhas por isso não podem coçar os tomates. É por isso que eles andam com as pernas abertas a arrastar os Tomates que é para os coçar.

E quando se picam nos tomates os sapos dão saltos.

As rãs também dão muitos saltos, por isso têm a paxaxa sempre aos saltos.

Eu gosto muito de rãs. E gosto muito de sapos. "

João, 6º ano

Fotografia do arquivo do Rangel de Lima

Rangel de Lima (esquerda) com Sérgio Lopes, talvez em 1957. Olhando para o chão ensopado e para a roupa vê-se bem que apanharam uma boa molhadela.

Rangel de Lima fala à multidão...

Rangel de Lima (centro, de samarra escura da farda sobre os ombros e livro na mão) fala à multidão atenta.  Ao seu lado esquerdo Sérgio e penso, Vitor Rosado.  Reconheço o Martins (esquerda de camisa às riscas brancas e bordão) e o Luís Santos Silva (de óculos, a fazer perguntas, à frente do Rangel).  Como era cómico o Luís Santos Silva.  Que será feito dele?

O Rangel saiu do IVS em 1960, portanto cruzou-se com o João Facha, Acácio, José Avelar, Jorge, Victor Rosado, etc..

Reparem nos cabelos luzidios... Era no tempo do Brylcreem ou da brilhantina...

Fotografia do álbum da Cesaltina

Locas (Maria da Glória) Biscaya em Maio de 1954. Quem da época se não lembra desta carinha bonita?

 55 anos depois desta foto, sem favor nenhum, a Locas continua bonita, como tive o prazer de testemunhar.

A "força futebolística" do IVS

Vitor (guardaredes) e Rangel (1955?).

Com jogadores deste calibre, não admira que o IVS ganhasse sempre...

Peça de teatro no ginásio do IVS

Peça de teatro no ginásio do IVS, fotos cedidas pelo Rangel de Lima.  Eu participei, mas não me encontro. Seria o ano de 1956 ou 57.

Ramalhal 1956

Mais uma foto no Ramalhal, também de 1956, que a Cesaltina trouxe para Newark. Segundo e terceiro da esquerda eu e a Cesaltina.  Não recordo os nomes das outras raparigas e do colega sentado no chão.  Ao lado da Cesaltina, não recordando o nome dela, está um dos corpinhos mais bem feitinhos que conheci.  Teria sido um modelo famoso se tivesse tido essa oportunidade.  Quem sabe, talvez mesmo a antecessora da famosa britânica Twiggy, a rapariga que nos anos 60 fez  o esqueleto de mulher famoso ahahahahah

 

Twiggy

Recordam?

Nota de rodapé: Convenhamos que não estávamos nada mal servidos no concernente ao elemento feminino, afinal aquilo que dava a graça ao Ramalhal.

Cesaltina e Maria José Patrão

Da esquerda Cesaltina aos 16 anos e Maria José Patrão junto à entrada das meninas em 1955

Ainda a festa dos 18 anos da Cesaltina e Sérgio - 1957

09-08-1957

Ao alto, da direita Cesaltina (aniversariante) e Telmo, logo abaixo a jovem cujo nome não recordo e Sérgio (aniversariante), Lucília e outro jovem cujo nome não recordo.

Da esquerda da foto Sérgio, Cesaltina, ?, ?, ?, Lucília e Telmo

Em pé, da esquerda Telmo e Sérgio, em pé mais abaixo ? e Cesaltina, sentados Lucília e ?

Antes do jantar de aniversário dos 18 anos, pousámos para fotos.

Desabafo! Quem me dera voltar aos 18 anos e saber o que sei hoje!

Quanto à Natércia, a mãe ordenou-lhe: Filha, xixi e cama... Constava que a rapariga andava perdida pelo jovem que se vê entre as minhas pernas e as do Telmo...

Os 18 anos da Cesaltina e do Sérgio

Eu e a Cesaltina nascemos no mesmo dia - 09-08-1939

Festejámos juntos a chegada dos 18 anos.  Esta foto foi tirada nessa data, há 52 anos e foi-me trazida de Lisboa pela Cesaltina.

À mesa da direita (não recordo os nomes do primeiro casal, mas recordo que a jovem era bonita) a Lucília (que não parava de comer), Telmo (sem óculos), Cesaltina e Sérgio. Também não recordo o nome do rapaz em pé entre a Lucília e o Telmo. Naquele tempo usavam-se óculos escuros graduados, mesmo à noite.

A Lucília vive nos EUA, a 30 minutos de mim.

Ainda sozinho na luta pela libertação da mulher

Foto cedida pela Cesaltina

Continuava a correr o ano de 1957 e eu (Sérgio), sozinho a arrostar com a incompreensão do mundo inteiro, cada vez mais empenhado na obra da libertação da mulher.  Do meu lado esquerdo a Cesaltina, do lado direito não me recordo do nome, mas recordo bem que era "boa" todos os dias e não era colega do IVS...  E ainda recordo que a julgar pelo par de pulmões robustos a menina cujo nome não recordo poderia muito bem ter seguido uma carreira de sucesso de cantora de ópera...

Continuo à espera de uma palavra de agradecimento da geração masculina seguinte...

P.S. A Natércia não está na foto, porque as mais matolonas tinham-na posto a apanhar rings no túnel de acesso à fonte...

Foto cedida pela Cesaltina

Corria o ano de 1957. A era do Rock and Roll começava a ter o seu efeito no comprimento das saias da "nossas" meninas e já se podiam ver os tornozelos e a metade da perna entre os tornozelos e os joelhos! Grande conquista a caminho da libertação feminina...  E lá estava eu (Sérgio), sozinho, sem o apoio dos colegas masculinos, para contribuir para libertação das "nossas" meninas até as saias se ficarem por cima do joelho, até ao aparecimento da famosa mini-saia e "hot pants". 

Nem uma palavra de agradecimento da geração Acácio, João Facha, José Avelar, António Mendes Nunes, Jorge, etc., por terem encontrado o caminho desbravado! A ingratidão humana não conhece limites...

Foto Cedida pelo Rangel de Lima

O Rangel de Lima em primeiro plano na missa. Atrás à direita o Quim? Ano 1957?

P.S.  Entretanto contactei o Quim Morais que me diz que o puto atrás do Rangel à direita da foto é ele e do lado direito do Quim é o "Alemão" (Wolfgang Diogo Gnad).

Do Rangel de Lima recebi este bilhete e várias fotos que vou publicar

Da esquerda: Segundo ao fundo Toscano, primeiro plano Rangel de Lima, último à direita Luís Santos Silva.  Quem souber que identifique os restantes.

A brincareira não faço ideia o que seja, provando, porém, o bom humor do Rangel e dos outros.

A data andará por 1956/7.

P.S.  Entretanto contactei o Quim Morais que me diz que o puto atrás do Rangel é ele.

Dança

É só para verem que nós dançamos mesmo !!!!!

Danças

Para que não haja dúvidas. Nós dançamos mesmo !!!!! Eis a prova:

Junto ao Internato 15 de Maio 1961

Facha ; Delfim ; Dantas e o Jorge

Grupo de Castigados Devido a uma Greve Geral 3º Ciclo 26 de Outubro 1962

Ao alto : 2º fila Natário... ..Bastos Em baixo : Dantas Guimarães ;Jorge ;Cavaleiro ;Delfim ;Fernando Lopes

Trânsito infernal há 300 anos

Com a devida vénia ao novo jornal iOnline, transcrevo uma crónica muito interessante  e informativa do nosso companheiro e amigo António Mendes Nunes:

Trânsito infernal há 300 anos

por António Mendes Nunes, Publicado em 13 de Maio de 2009

Na Lisboa de há 300 anos o trânsito era mais caótico e perigoso que hoje. Matava-se por questões de prioridade e as multas eram pesadas. Durante séculos, o povo deslocou-se a pé e os nobres a cavalo. As ruas da capital eram estreitas, sujas, malcheirosas e lamacentas. Tanto que os de maiores posses preferiam a água à terra e iam do Terreiro do Paço a Belém de barco. Mas a vida ia-se fazendo. Em 1581 deu-se o "desastre". Filipe II de Espanha veio a Portugal e trouxe um coche, coisa nunca vista: uma caixa de madeira fechada, bastante desconfortável, em cima de quatro rodas, puxada por meia dúzia de cavalos. A novidade fez escola e não houve nobre endinheirado que não quisesse ter um.

Assim começaram os engarrafamentos e as discussões de trânsito. 

Nas apertadas vielas era costume recuar o coche do proprietário com menor posição social, mas quando se encontravam dois iguais era frequente chegarem a puxar da espada. Houve muito sangue derramado nestas discussões, até que D. Pedro II, em 1686, mandou elaborar as primeiras leis, afinal o primeiro código da estrada, colocar os primeiros sinais de trânsito em Lisboa e também alguns "polícias sinaleiros", chamados "práticos". As penas para quem não cumprisse esse código eram pesadas: degredo para o Brasil e 2 mil cruzados de multa. Na parede do prédio n.o 26 do Beco do Salvador, em Alfama, ainda está a lápide com a inscrição do direito de prioridade. Afinal o primeiro sinal de trânsito que existiu em Lisboa e em Portugal.

Na Serra de Stª Madalena 21-Maio de 1961

o Dr. Vaz Serra na distribuição de correio

Mesa 19 26 de Março 1962

Aqui já parece que estão á espera dos "petiscos " da nossa Colega Natércia..... John; Jorge ..... e o Facha que complete....

Refeitório 1961/62

Pelas expressões parece que acabaram de comer "Sarrabulho"... John; Jorge; Dantas; Facha; Bastos dos Santos; Guimarães

Fátima 1955 - Último capítulo

Descupem toda a confusão.

Era obra mais aprimorada que Vos queria apresentar. A intenção foi boa mas o engenho e arte não foi suficiente. Ficou a intenção.

Ao chegar ao fim dei por ter perdido uma foto a que justificava a pernoita na Freixianda em casa do Adriano. Se aparecer publica-la-ei.

Nesta foto, os do meio, Rui Lagoa e Guimarães já

partiram, resta-nos a saudade de dois bons Amigos.

Fátima 1955 4º capítulo

Desculpem a desarrumação com que a reportagem Vos é apresentada, mas se seguirem a sequencia das fotos fica tudo bem.

Fátima 1955 3º capítulo

De 12 para 13 de maio de 1955 A 13 de Maio de 1955

Promessa cumprida

Fátima 1955-Promessa cumprida-ainda 11.05.1955

A caminho da Freixianda. Segue no próximo capítulo...

Fátima 1955-promessa cumprida-11.05.1955

Primeira etapa no dia 11.05.1955

Com um coelho no farnel que a Dª Némia mandou preparar partimos de Cernache ainda noite.

Temos mais etapas. Tenham a paciência de ver...