Como todas as outras, esta fotografia também tem a sua história. São momentos que dificilmente se apagam com o tempo. Muito embora os anos tenham passado, são episódios da nossa vida que ficam gravados para sempre. Recordo-me perfeitamente das peripécias porque passamos neste ano de campismo. A fotografia foi tirada no dia da chegada, após termos armado a tenda, uma tenda da Mocidade Portuguesa gentilmente cedida (emprestada) pelo director da M.P., Dr. Manuel Picles.
Nessa primeira noite, "desabou" uma enorme trovoada acompanhada de chuva torrencial. Estão a ver estes meninos algumas horas dentro daquela pequena tenda á espera que a chuva parasse.
Depois o Manuel Batista adoeceu com uma cólica e seguiu para Cernache de boleia. Seguidamente começaram a chegar os paizinhos para nos obrigarem a regressar a casa. Primeiramente o pai do A. Guerra, depois o do T. Matias e por aí fora. Eu e o J. Romão, fomos os últimos a abandonar. Bom, o que estava previsto serem uns dias bem passados á beira do maravilhoso Rio Zêzere, não passou de uma noite mal dormida e com fome, pois o tempo não permitiu cozer as batatinhas com o bacalhau, jantar previsto para esse primeiro dia.
Eu ficava muito feliz se os intervenientes desta história entrassem no blog e a comentassem, o A. Guerra, o Toni Matias e o José Romão, pois infelizmente o Manuel Batista já não se encontra entre nós.
Um grande abraço e fico á espera dos vossos comentários.
6 comentários:
O Professor chamava-se Piques. Nós é que o chamávamos de Picles. Também foi meu professor. Era careca.
E ve se te recordas do nome da esposa. Eu sinceramente não me recordo. O Dr. Piques (correção feita) foi meu prifessor de fisica.
Fui contactado por um agente cinematográfico de Hollywood que insiste em contactar estes exemplares para os papéis principais dum filme sobre a vida do Pivetas, uma figura emblemática doutros tempos de Cernache do Bonjardim. Está particularmente interessado num tal Graçez para o papel de estrela...
Alguém tem os contactos? Paga bem.
O Garcêz agora de brinquinho na orelha fazia uma sensação ......
Os outros não faço ideia.
Mas se o convite fosse comigo eu aproveitava !!!! Eh, Eh, Eh
E aproveito mesmo, onde é que eu assino?
Na verdade, o Pivetas foi uma figura emblemática de Cernache, penso que não haverá ninguem da nossa geração que não se lembre dele. (O Sr. Joaquim alfaiate)
No meu caminho para o IVS, junto á capela do Bom Jesus, raramente seguia sem entrar na alfaiataria. Ele enrrolava-me um cigarrito, e lá ia eu a deitar fumo por todos os lados. Felizmente já me vi livre do tabaco há quase seis anos.
Quanto ao brinco, Natércia, ainda ontem fui comprar outro para variar o estilo.
Quanto aos "outros", temos que os trazer para o bom caminho, pelo menos, o Tony Matias e o Zé Romão. Quando for a Cernache vou ver se descubro o contacto deles para os chamar á razão.
Um abraço
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