domingo, 28 de fevereiro de 2010

O carteiro

O carteiro que roubava os cheques das reformas aos velhos pensionistas, morre e vai para o inferno. Lá encontra o Diabo que lhe diz: - Como castigo pelos teus pecados em vida, vais ficar uma eternidade dentro de um imenso tanque cheio de m**** e atolado até ao queixo. Ele olha para o lado e vê a Manela Ferreira Leite dentro do mesmo tanque com a m**** só pela cintura. O carteiro irritado, chama o demónio e reclama: - Desculpa lá!! Assim não dá!! Tem dó, eu não roubei tanto assim! Só roubei o dinheiro dos reformados de Vila Nova de Gaia, mas nunca ninguém conseguiu provar nada contra mim e estou aqui quase afogado em m****, enquanto a Manela que roubou a reforma a tantos funcionários públicos e pensionistas, está atolada em m**** só até à cintura? O diabo, muito zangado, olha para a Manela e grita: - Manela! Sai já de cima da cabeça do Sócrates!!!!!

homenagem à turma dos cabelos brancos

Com vénia ao Vitor Carrilho de quem recebi por e-mail:
Esta é uma homenagem à turma dos cabelos brancos. À minha turma!
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Um jovem muito arrogante, que estava a assistir a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, porque era impossível a alguém da velha geração entender esta geração.
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"Vocês cresceram num mundo diferente, um mundo quase primitivo!", o estudante disse alto e claro de modo a que todos em volta pudessem ouvi-lo.
"Nós, os jovens de hoje, crescemos com Internet, telemóvel, televisão, aviões a jacto, viagens espaciais, homens caminhando na Lua e as nossas naves espaciais a visitar Marte. Nós temos energia nuclear, carros eléctricos e a hidrogénio, computadores com grande capacidade de processamento e ...,"
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- fez uma pausa para tomar outro gole de cerveja.
O senhor aproveitou-se do intervalo do gole para interromper a liturgia do estudante na sua ladaínha e disse:
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- Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas, quando éramos jovens, porque estávamos ocupados em inventá-las.
E você, arrogante dos dias de hoje, o que está a fazer para a próxima geração?
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Foi aplaudido de pé!
ESTA É MESMO PARA ENCAMINHAR !!!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Viúva do Rabino

De Buena familia...... Murió el rabino de un pequeño pueblo, y después de algún tiempo su congregación decidió que la viuda debía de casarse de nuevo.
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Dado lo pequeño del pueblo,
el único candidato disponible era el plomero.
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Aunque muy renuente porque estaba acostumbrada a vivir con un estudioso, la viuda aceptó .
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Se celebró el matrimonio, y el viernes por la noche, después del baño ritual, el nuevo marido le dijo a la ex viuda: Mi madre siempre dijo que al comienzo de sábado es un precepto hacer sexo antes de ir a la sinagoga. Y lo hicieron.
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Cuando volvieron del servicio religioso, él le dijo: Según mi padre, es un precepto hacer sexo antes de cenar. Y lo hicieron de nuevo.
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Una vez en la cama supuestamente para dormir, el le dijo: Mi abuelo me dijo que siempre se debe hacer sexo en la noche del sábado. Y lo hicieron otra vez. Finalmente durmieron, y al despertar en la mañana del domingo él le dijo: Mi tía dice que un judío religioso siempre empieza el Shabat teniendo sexo. Y lo hicieron una vez más.
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Ese domingo la ex viuda fue al mercado y se encontró con una amiga que le preguntó:
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--¿Y qué tal tu nuevo marido? --Bueno,... mira,... un intelectual realmente no lo es,......
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¡ pero viene de una familia maravillosa !!!!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Voo da TAP heheheheheheh!

Com a devida vénia ao António Gracez de quem recebi por mail:
Num voo internacional, como é habitual, o comandante do avião liga o Microfone e fala aos passageiros: - "Bom dia, senhores passageiros, neste exacto momento estamos a 9 mil Metros de altitude, velocidade cruzeiro de 860 Km/hora e estamos a sobrevoar A cidade de...AAAAAAAHHHH............... VALHA-ME DEUS...!!!" Os passageiros ouvem um barulho infernal, seguido de um grito Pavoroso: - "NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO!!!" Depois de um silêncio sepulcral, volta a ligar o microfone e, timidamente, Diz: - "Peço imensa desculpa, mas esbarrei na bandeja e uma chávena de café caiu-me no colo. Imaginem lá como é que ficaram as minhas calças à Frente!!!" Prontamente, um dos passageiros gritou:
- "Filho da p..... !!! Imagina lá como é que ficaram as minhas calças atrás!!!"

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Tabernas e bordéis

Durante mais de um século, a zona onde está a Praça de Camões, a dois passos do Chiado, foi um sítio tosco, feio e muito mal frequentado.As ruínas de um antigo palácio dos marqueses de Marialva, deitado abaixo pelo terramoto de 1755, serviam de habitação a gente muito pobre. Casebres do Loreto, chamavam-lhe. As ruínas insalubres abrigavam tabernas manhosas que desembocavam em tristíssimos bordéis, mas isso não impediu que nas redondezas se tivessem levantado algumas residências luxuosas.Não se sabe por que razão aquele sítio nobre da cidade esteve tanto tempo ao deus- -dará. Em 1842 o local chegou mesmo a ser sugerido para a edificação do Teatro Nacional, que dois anos mais tarde haveria de nascer no Rossio. Como as variadas intimações ao proprietário, então a casa do duque de Lafões, não resultassem, em 1855 a câmara avançou com a expropriação por utilidade pública. O largo, que surgiu em 1859, teve uma idealização feliz, fazendo bem a transição entre dois planos bastante desnivelados. Anos mais tarde, em 1867, quando ali foi colocada a estátua de Luís de Camões (da autoria de Victor Bastos), a praça ganhou também o nome do ilustre poeta português.Como curiosidade refira-se que por pouco a estátua de Camões não foi parar à Praça do Duque da Terceira (Cais Sodré) e a do duque da Terceira à Praça de Armas do Castelo de S. Jorge. Ao fim de muitas reuniões camarárias lá surgiu o consenso final para as localizações que hoje lhes conhecemos. Editor de opiniãoEscreve à quarta-feira

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O Poder do Marketing: Duas crianças http://tbn1.google.com/images?q=tbn:1KWZyrNxakmVVM:http://www.maecomfilhos.com.br/img/file.php%3F../blog/314_thumb.jpgde oito anos conversam no jardim e o menino pergunta à menina: - O que vais pedir no DIA DA CRIANÇA? - Eu vou pedir uma Barby, e tu? - Eu vou pedir um TAMPAX ou um OB! -responde o menino - TAMPAX?! OB?! que é isso?! - Nem imagino... mas na televisão dizem que com TAMPAX ou OB a gente pode ir à praia todos os dias, andar de bicicleta, andar a cavalo, dançar, ir ao clube, correr, fazer um montão de coisas fixes, e o melhor... SEM QUE NINGUÉM PERCEBA!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Um testamento por cumprir

O Largo de Santa Bárbara, a dois passos da Almirante Reis foi testemunha silenciosa de que o homem põe e Deus dispõe. No século XVII era sítio com muitas hortas e poucas casas. Uma família Barros, de grandes teres e poucos pergaminhos era a grande proprietária da zona. Em 1676 uma herdeira dessa casa uniu os seus destinos ao futuro desembargador Inácio Lopes de Moura, homem de alguma cultura e muito mais de vaidade, então com 24 anos. Já depois de chegar a desembargador alargou os domínios, apanhando uns terrenos que havia à volta a troco de umas obras públicas de duvidosa valia, reformou a velha casa de família da mulher transformando-a num palácio que ocupava o espaço onde hoje estão dois prédios, o que tem o nº 8 e que faz esquina para o largo e o que pega com este e completa a ponta do quarteirão para a Rua Passos Manuel. A mulher morreu em 1701, deixando-lhe cinco filhas, e o desembargador em 1709. É interessante o seu testamento que começa com um enérgico “Quero, ordeno e mando”. Para além de ofícios por alma da mulher, obrigava os seus descendentes a morarem “enquanto o mundo durar” naquela casa, a menos que alguma pessoa real lá quisesse viver. Era de largos voos o senhor! O terramoto de 1755 provocou grande ruína no palácio e em 1810 começou a propriedade a retalhar-se. Em meados do século XIX foi vendida à Casa Pia de Lisboa, para no local se construir uma Praça de Touros, mas o projecto não foi avante. Em 1890 as ruínas do palácio vieram abaixo. O “enquanto o mundo durar”, afinal não foi além de uns escassos 50 anos. Por António Mendos Nunes, editor de Opinião no Jornal i

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

VÍCIO MALDITO !!

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VÍCIO MALDITO !!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Estreia mortal

O PRIMEIRO automóvel que Lisboa viu foi também o primeiro que veio para Portugal. Chegou por barco à alfândega de Lisboa em 1895 e criou logo uma grande confusão, porque ninguém sabia como havia de taxá-lo. Uns argumentavam que devia figurar na pauta das máquinas a vapor (que nunca foi), enquanto outros insistiam na pauta das máquinas agrícolas (que também não era). Acabou por sair como locomóvel, o que quer que isso fosse para aqueles funcionários que só deveriam querer livrar-se de um grande imbróglio. O proprietário era o quarto conde de Avillez, Jorge de Avillez, na altura com 26 anos, morador no palácio da família em Santiago do Cacém, no Alto Alentejo. O carro era um Panhard & Levassor com rodas de aros metálicos e um motor Daimler com dois cilindros em V e a força de 1cv e ¾. Conseguia atingir velocidades entre os 5 e os 20 km/h em plano e arrastava-se penosamente à mais leve inclinação. Jorge Avillez, apesar de muito novo, era um viajante experimentado e já com alguma da condução, em França, daqueles, à época, estranhos veículos sem cavalos. No próprio dia do desalfandegamento partiu com a viatura para a sua vila natal, no Alentejo. Perante o espanto de muita gente que veio ver passar a maquineta, atravessou de barco para Cacilhas onde, na que foi a primeira viagem de um automóvel em Portugal, se deu o primeiro acidente mortal: um burro foi atropelado e foi desta para melhor. O animal era propriedade da família Folque, que exigiu o seu pagamento. Num artigo de Rita Roby Gonçalves, a autora diz que a azémola não valeria mais de 5 mil réis, mas Jorge Avillez terá pago a exorbitância de 18 mil réis, tanto quanto lhe foi exigido para poder seguir viagem. por António Mendes Nunes, Editor de Opinião no jornal i. Publicado em 3 de Fevereiro de 2010

Um Tavares rico de histórias

Em 1779 Nicolau Massa, por alcunha o Talão, abriu um estabelecimento com café e bilhares ao cimo da então Rua Larga de S. Roque (hoje Rua da Misericórdia), perto do Largo Trindade Coelho. Nesse mesmo ano nascia no Alentejo uma menina chamada Maria Francisca, que cinco anos depois viu nascer um irmãozinho a que puseram o nome de Jorge. Foi em 1784, o mesmo ano em que Massa transferiu o seu botequim para o n.o 35 da mesma rua, onde ainda hoje se encontra. O restaurante é o Tavares e o menino era Jorge de Avilez Juzarte de Sousa Tavares, primeiro conde de Avilez, que jamais imaginaria que, 230 anos mais tarde, um seu tetraneto, José Avillez (o ilustre conde é seu sexto avô) haveria de ser um dos maiores chefes de cozinha portugueses e estaria à frente do antigo botequim do Massa.O restaurante foi vendido e trespassado várias vezes até que, em 1823, foi comprado por Manuel Tavares e pelo seu irmão António. E foi já com o apelido deles no nome que entrou para a história de Lisboa. Eram dois excêntricos os irmãos: vestiam--se a rigor mas calçavam chinelos de ourelo e dirigiam-se aos clientes sempre em verso. Quando morreram, o Tavares voltou a ser vendido, mas ninguém lhe mudou o nome. Foi Vicente Caldeira, em 1861, que o transformou em verdadeiro restaurante de luxo, com os grandes lustres e espelhos doirados que ainda hoje se vêem. O Tavares teve altos e baixos, viveu glórias e tristezas, fez história e deu origem a muitas histórias. Hoje com a cozinha a cargo de José Avillez voltou aos seus melhores tempos. É o mais antigo restaurante de Portugal e um dos mais antigos do mundo. por António Mendes Nunes, Publicado em 10 de Fevereiro de 2010 no jornal i

sábado, 13 de fevereiro de 2010

O problema está na "Matéria Prima"

Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007), teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, sobre nós todos, por isso façam uma leitura atenta. *** Precisa-se de matéria prima para construir um País

*** Eduardo Prado Coelho - in Público

*** A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.

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Agora dizemos que Sócrates não serve.

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E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.

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Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.

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O problema está em nós. Nós como povo.

*** Nós como matéria prima de um país.

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Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.

*** Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.

*** Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

*** Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.

*** Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

*** Pertenço a um país:

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-Onde a falta de pontualidade é um hábito;

*** -Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.

*** -Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.

*** -Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.

*** -Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.

*** -Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.

*** Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.

*** -Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.

*** -Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.

*** -Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.

*** Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.

*** Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

*** Não. Não. Não. Já basta!

*** Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

*** Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS . Nascidos aqui, não noutra parte...

*** Fico triste.

*** Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.

*** E não poderá fazer nada...

*** Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

*** Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.

***

Qual é a alternativa ?

*** Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ?

*** Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados !

*** É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...

*** Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um Messias.

*** Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.

*** Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

*** Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos: Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso.

*** É a indústria da desculpa e da estupidez.

*** Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.

*** Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO .

*** AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.

*** E você, o que pensa ?... MEDITE !

***

Nota de rodapé: Como se diz em inglês, uma língua "to the point"

"there is a lot of food for thought here"...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Campistas no Vale da Urssa

Como todas as outras, esta fotografia também tem a sua história. São momentos que dificilmente se apagam com o tempo. Muito embora os anos tenham passado, são episódios da nossa vida que ficam gravados para sempre. Recordo-me perfeitamente das peripécias porque passamos neste ano de campismo. A fotografia foi tirada no dia da chegada, após termos armado a tenda, uma tenda da Mocidade Portuguesa gentilmente cedida (emprestada) pelo director da M.P., Dr. Manuel Picles.
Nessa primeira noite, "desabou" uma enorme trovoada acompanhada de chuva torrencial. Estão a ver estes meninos algumas horas dentro daquela pequena tenda á espera que a chuva parasse.
Depois o Manuel Batista adoeceu com uma cólica e seguiu para Cernache de boleia. Seguidamente começaram a chegar os paizinhos para nos obrigarem a regressar a casa. Primeiramente o pai do A. Guerra, depois o do T. Matias e por aí fora. Eu e o J. Romão, fomos os últimos a abandonar. Bom, o que estava previsto serem uns dias bem passados á beira do maravilhoso Rio Zêzere, não passou de uma noite mal dormida e com fome, pois o tempo não permitiu cozer as batatinhas com o bacalhau, jantar previsto para esse primeiro dia.
Eu ficava muito feliz se os intervenientes desta história entrassem no blog e a comentassem, o A. Guerra, o Toni Matias e o José Romão, pois infelizmente o Manuel Batista já não se encontra entre nós.
Um grande abraço e fico á espera dos vossos comentários.