Na semana passada contámos em duas pinceladas a história do Convento de S. Bento, hoje Assembleia da República, prometendo que voltaríamos ao tema para contar mais umas histórias e mostrar como os frades beneditinos deixaram a sua herança até aos nossos dias. Os beneditinos, cuja primeira casa em Lisboa havia sido no pequeno convento da Estrela (hoje Hospital Militar Principal), quando mudaram para as novas e mais vastas instalações de S. Bento da Saúde acharam-se com largos terrenos de cultivo e tomaram o hábito de fazer a venda dos seus produtos no exterior da cerca. Criou-se uma feira e rapidamente aí se juntaram vendedores ambulantes. José Augusto-França, num livro editado em 2000 pela Assembleia da República, diz-nos: "...resquícios do mercado dos frades, ao pé de um chafariz. Um mercado de ferro-velho, adelos, passarinheiros, roupavelheiros e papel velho, botequins e suspeitos 'cafés de lepes'..."Aliás, muito próximo (entre a Rua de S. Marçal e a Rua da Palmeira) existe a Rua das Adelas, significando esse termo "mulher que compra e vende objectos usados, especialmente roupas". Sabe-se que a partir do Terramoto de 1755 essa zona da cidade começou a ser urbanizada, existindo aí muitas lojas de velharias, nomeadamente adelos.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
S. Bento (II): Do velho ao antigo
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5 comentários:
Desculpem lá esta borrada, mas tenho de ir para a escola de adultos aprender a fazer isto. Eu bem segui as instruções, mas não dá. Paciência
Já te disse e continuo a dizer que o conteúdo é bom.
Mais borrada, menos borrada, não interessa.
Aliás nem sequer é nenhuma borrada.
Contribuis e não ficas a ler sem mostrar a cara como há gente por aí que sabemos que fazem
Olá 14!
Não estás a utilizar o editor do Word, como nos ensinou o nosso amigo JJ do blogue irmão ERO. Eu emendei.
Um abraço,
Sérgio (IVS nº192)
Obrigado Sérgio. Não sei editar em word com o Windows Vista. Vou ver se alguém me explica.
Um abraço
António
Pois é! Usas programas muito sofisticados ahahahahah
Foi um prazer.
Grande abraço
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