A última fotografia com o grande amigo e pintor Albano Neves e Sousa no seu estúdio em Salvador da Bahia
Da esquerda: Albano Neves e Sousa, minha mulher Fátima Bibi, mulher do Albano Luisa Neves e Sousa (minha amiga desde a infância em Luanda), eu e o quadro que tinha acabado de pintar e comprei para a minha colecção.
Mais obras do Albano da minha colecção
Nevoeiro Moçâmedes
Embondeiros (árvore centenária, típica de Angola)
2 comentários:
Só quem não viveu Àfrica pode ficar indiferente a este traço.
Ali estão todos os calores, todos os sóis,todos entardecer.
Ali, está a vida e, a morte de todos aqueles, que mesmo só por lá tenham passado, não podem , nem querem esquecer.
Àfrica, são todos os promenores indecifráveis,místicos e reais, que Neves e Sousa tranpôs para os seus quadros,e, de que tu nos dás conta.
Obrigado a ambos.
Absolutamente certo, João. Quem viveu (eu conheci lá o uso da razão e só de lá sai para o IVS) em África, ou só passou por lá, fica tocado para sempre! A tua descrição
“Ali estão todos os calores, todos os sóis, todos entardecer.
Ali, está a vida e, a morte de todos aqueles, que mesmo só por lá tenham passado, não podem , nem querem esquecer.
Àfrica, são todos os pormenores indecifráveis, místicos e reais”...
além de ser feliz e “to the point”, é também poética. Ao lê-la senti, como tu sentes África. O Albano que tinha ido para lá muito novo, sentia África como poucos e retratou a terra e as suas gentes magistralmente.
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